Quem somos
Missão
Promover a inclusão social gerando oportunidades em comunidades de baixa rendano Brasil e estimular a conscientização e a participação de indivíduos em diversas partes do mundo para construção de uma sociedade global, mais justa e solidária.
História
Ricardo Calçado - natural do Rio de Janeiro, Brasil - começou a se dedicar ao trabalho social em meados de 2000, aos 20 anos, enquanto estudava Comércio Exterior na Inglaterra (Plymouth University, UK), onde ele viveu de 1998 a 2006.
Sua primeira iniciativa foi idealizar uma campanha para ajudar vítimas de enchentes em Moçambique, que envolveu moradores da cidade de em Teingnmouth, UK, escolas, crianças, pais, instituições do governo e Ongs.
Batizado de Put some smiles on kids faces ("Coloque sorrisos nos rostos de algumas crianças") e parte do Millennium Volunteers Project, a campanha recebeu muitas doações que foram utilizadas para melhorar um pouco a vida de crianças e jovens de projetos sociais. A cobertura da mídia foi uma fundamental para permitir que a rede de apoiadores e voluntarios ganhasse força.
Com o sucesso de suas ações sociais, Ricardo decide abdicar da sua carrreira em comércio exterior para se dedicar a pesquisar sobre os problemas sociais do Brasil e do mundo. Viajando por mais de 32 países de cinco continentes diferentes, ele visitou diversos projetos e participou de diferentes conferências para ampliar sua visão dos desafios e para definir um modelo de trabalho social.
Em 2004, seu modelo torna-se realidade com a fundação da Childrens Aid no Reino Unido e em seguida Onda Solidária. Ricardo passa a dedicar-se totalmente à causa dos menos favorecidos, especialmente as crianças, focando em projetos de educação, esportes e cidadania.
Visão
A Onda Solidária atua com o sonho de:
Construir um mundo melhor por meio de projetos focados na transformação do indivíduo e da sociedade, oferecendo oportunidades para que os atendidos construam sua própria independência e tornem-se cidadãos solidários.
Sonho
"Aos quatro anos de idade, eu tive um sonho. Nele eu me vi bem velhinho, com a cara enrugada, feliz, cercado por criancinhas em um lugar bem verde, com escolas, campos de esporte e até hospitais em meio a muita natureza. Um sonho tão especial que eu passei grande parte da minha infância imaginando como seria esse paraíso das crianças...
Quase na mesma época, por volta dos seis anos, outra experiência me marcou muito. Conheci um pequeno anjinho chamado Mumuca, um “menininho de rua” que a minha mãe encontrou com sangue na cabeça e levou para casa, onde meu pai, que é médico, poderia examinar.
Eu me lembro bem desse primeiros contato e de como ele foi alegre / tímido, sem preconceitos. Éramos apenas crianças que, por acaso, pertenciam a “mundos diferentes”, mas só pensavam em uma coisa: brincar. Depois de horas nos divertindo com os brinquedos do meu quarto, chegou a hora de dormir, eu para minha cama e meu amiguinho para a casa dele - mas, que casa? Ele morava na rua com os pais...
Passei então a encontrar meu amigo com freqüência e, sob o olhar preconceituoso das pessoas, brincar no parquinho e leva-lo para comer em casa... Éramos crianças puras e não fazíamos julgamentos. Até que Mumuca desapareceu por um bom tempo. O que teria acontecido? Ele voltou, mas estava diferente. Provavelmente abalado com algumas experiencias da rua.
Nossa amizade ainda era a mesma, mas ele já não tinha a mesma inocência no olhar; ele voltou diferente, ainda devia ter a esperança de uma criança mas ao mesmo tempo estava vivendo em um ambiente aonde nenhuma criança deveria viver, desprotegido e sem oportunidades...
Quando ele sumiu das ruas novamente, perguntei ao encontrar o irmão dele mais novo: “cadê o Mumuca?” A resposta veio seca e com um tom de normalidade - “morreu, ué!”. Ele continuou andando e eu fiquei ali, chocado. Não podia acreditar que um menino como eu, meu amigo, da mesma idade, havia deixado a vida aos dez anos.
Desde então, essa experiência de amizade e perda e aquele sonho que eu tive aos quatro anos, me impulsionam a buscar forças, lutar e me dedicar para que a cruel realidade de crianças como meu querido amigo Mumuquinha possa ser transformada naquele lindo lugar do meu sonho.
Afinal, meu coração sempre me disse que criancinhas como o Mumuca só precisam de amor, compaixão e oportunidades nesta vida".
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